Apesar de suas terras tradicionais terem sido reconhecidas pelo governo indonésio em 2012, durante os últimos três anos, a comunidade de Seko luta para defendê-las contra a construção de um grande projeto de energia. Em 2016, 14 líderes comunitários — entre eles, uma mulher — foram acusados de incitar a comunidade, sendo condenados a pelo menos sete meses de prisão.
Eles se opõem à Seko Power Prima, uma usina hidroelétrica de larga escala que pretende desviar o curso do rio e construir túneis de 8 metros de diâmetro que arrasariam suas colinas férteis, bosques, terras cultiváveis e aldeias. As comunidades se organizaram, armaram comícios e eliminaram amostras de solo coletadas pelo projeto.
Em 1.º de agosto de 2017, Amisandi foi solto da prisão, mas a resistência continua.
